Mil novecentos e oitenta e três, o dono da matilha
Um velho coiote, comandava todas as brigas
Por onde ele passava era a atenção dos animais
Tinha presas afiadas como a de seus ancestrais
Certo dia, o velho coiote tava com a sua gangue
Todos salivando muito, todos com sede de sangue
Encontraram uma placa de um bicho procurado
Um coelho, vivo ou morto, tinha que ser encontrado
E o coelho era bem conhecido por todos ali
Seu bigode e sua gravata, não tem como confundir
Porém o que ninguém esperava, é que um problema havia
O velho coiote disse que ele não conhecia
Um dos membros da alcateia resolveu então falar
Fica sossegado chefe que a gente vai encontrar
E o Velho Coiote não gostou muito dessa ideia
Desde seis anos atrás, eu que lidero essa alcateia
Hmm ba pa pa pa pa
O velho coiote
Hmm ba pa pa pa pa-ra
O velho coiote
Hmm ba pa pa pa pa
O velho coiote
Hmm ba pa pa pa pa-ra
Acordando c'uma explosão a alcateia se assusta
Era alguma invasão e todo mundo se preocupa
Tinha fogo por todo lado e todos bem preocupados
Sua gangue foi rebaixada vão todos morrer queimados
Com sua baixa estatura, se aproximando ao trono
Chega com toda sua marra, seu bigode todo branco
Era o dono da outra gangue, o coelho procurado
Procurem velho coiote, quero morto em meus braços
E o coiote com o seu coração gigante
Avançando adiante com ódio acumulado
Contra-ataca com suas presas afiadas
Causando um grande estrago no coelho procurado
E o coelho revida seu inimigo
Com todo o sangue nos olhos "eu não vou deixar barato"
Com ajuda de algum de seus aliados
Encurrala o coiote arrancando um de seus olhos
Acorrentado, preso, sem esperança
Se pergunta, se é esse o seu fim?
Mas de longe vem a matilha, distraindo o inimigo
O coiote tem a chance de fugir Oh oh
Ele não pode parar de correr
Sabe que tem ninguém pra socorrer
Nem sempre o bem, vence o mal
E não lhe restou muita opção
Será que ele conclui a decisão
De ficar sozinho no final?