Na planície avermelhada
Onde tenho muitas mágoas
Do meu passado que ficou
Vou deixando o meu povo
Para não sofrer de novo, aqui
Vou seguindo pela estrada, Descalço e sem luz
A felicidade longe
Só a vejo no horizonte que me seduz
Com a poeira em meu rosto
Não vejo o tempo passar
Sinto só a solidão a me acompanhar
Na mão há muitos calos
Mas, no meu coração há muito amor
Sofrimento inevitável, De um pobre sertanejo