Letra de
O Primeiro Poder

Tudo que era certeza, desconfia
Tinha um gosto perigoso tudo aquilo que existia
E quanto mais natureza contemplava
Mais silêncio, mais palavra, outra vida não servia
Como os lugares repletos de uma gente que não diz o que mais sente
Ou não sabe explicar: quanto mais pensa João, menos sabe o que há.
Era bonito que houvesse algum segredo
Porque a vida dorme cedo, na batalha contra a dor
Todas as formas opostas não bastavam
Elas só se desmanchavam noutra vida de outra cor
Lembro da necessidade dessa gente que não sabe porque teme
Pela glória de existir: quanto mais vive, João, menos sabe sorrir.
Todo amor que você por (discernimento) merecimento ( expor )impor
É o que te encontra seja onde for
E te apresenta a vida com perdão.
Sem perdão, a gente pode por instantes ter
A sensação suprema do poder
Que não é nenhum dom por condição.