Ê sertão, de gonzaga a jackson do pandeiro Ê sertão, ariano, patativa e lampião Poeira quente, mormaço do chão E a saudade que invade o meu ser Poetas e guerreiros, vivem lá no meu sertão E trazem paz interior pro meu coração A luta continua e você não ver Só acredita no que lhe convém aparecer A flora ta morrendo a fauna definhando E tem governador que não ta ligando A fome ta crescendo, miséria aumentando Me diz ai poeta, qual será o plano? Deus salve o meu nordeste Salve da seca do abandono, salve da solidão