Não reclame da sua vida
O palhaço quer te fazer feliz
Mas à noite a solidão é quem o visita
Para zombar de mais um dia infeliz
Toque o rosto envelhecido
Deixe a tinta escorrer por entre os seus dedos
Sinta o sofrimento do pobre homem
E veja que não existem motivos para todos os seus medos
Sorrisos
Na multidão ele sorri por você
Lágrimas
Sozinho ele chora como você
Não negue sorrisos às almas sofridas
Formule o infinito de sua própria felicidade
Porque pessoas vivem em cemitérios de palhaços
Esquecidos e abandonados pela liberdade
Olhares solitários
O relógio contando
Lágrimas de aço
Almas lamentando
Ninguém chora como o palhaço.