Arcos, flechas, zarabatanas, flautas Tsiw-na
Um grito de guerra ressoa nas cascatas do Waupés
Içana Aiarí, Içana Aiarí Makú-Paraná
Idn Kamni o criador
Na canoa da serpente a terra povoou
Na dança Ma-tibú, Kaapí Tsunem
O primeiro xamã viajou ao além
Nos mistérios soturnos da noite previu o amanhã
Eno'perbm, a casa do trovão
Tamin-wa mata, a gruta do gavião
Hup-wa ma, o refúgio das aves predadoras
Na floresta sombria o domínio das feras devoradoras
Vagando pela névoa, sedentas de sangue
As onças aladas Yasi-y-wa
No ápice eterno da lua minguante
O guerreiro Makú enfrentará
A fúria dos seres malévolos Nemep-wa Hepakan
E o índio destemido lançará
As criaturas assombrosas num abismo sem fim
Bara-Makú, Bara-Makú Memekantsí
Bara-Makú, Bara-Makú Memekantsí
Bara-Makú, Bara-Makú Memekantsí
Bara-Makú, Bara-Makú Memekantsí