Quando ele passa,
O marujo português
Não anda, passa a bailar
Como ao sabor das marés.
E quando se ginga,
Põe tal jeito, faz tal proa
Só p'ra que se não distinga
Se é corpo humano ou canoa.
(A7)
Chega a Lisboa,
Salta do barco e num salto
Vai parar à Madragoa
Ou então ao Bairro Alto.
Entra em Alfama
E faz de Alfama o convés,
Há sempre um Vasco da Gama
Num marujo português.
Quando ele passa