Você que fundou o Império e não se vestiu de imperador
Ficou sendo lá no Serrano, apenas o mano, poeta e cantor
De braço com Mestre Fuleiro, Molequinho e outros bambas
Na casa da Dona Eulália, pintaram de verde e branco a bandeira do samba
Desce os dedos pelo braço da viola
Faz enredo, que teu samba me consola
Mano Décio, desce os dedos na viola
Faz enredo, que teu samba me consola
A serrinha sente a falta do teu canto
Vê se volta pro teu povo
E faz o teu povo cantar
Você que tira o chapéu na humildade
Dê licença vou tirar o meu por vaidade
Desce os dedos pelo braço da viola
Faz enredo, que teu samba me consola
Mano Décio, desce os dedos na viola
Faz enredo, que teu samba me consola