Letra de
Noturno Paulistano

Oh, cidade dos cabelos finos
De neblina minha noite paulistana
Louca e bailarina faz o strip-tease
Solta o riso na cidade nua
Sai pra rua e se mostra humana
E vai em cana dura e bebe e perde a compostura
Segue a noite e um cantor de tangos de cantina
Mesa em mesa passeia a tristeza e a concertina
Morte e vida começa a corrida
Pela contramão lei do cão
Ou mata ou morre
Ou corre ou toma um porre
E a noite escorrega igual ao dia-a-dia
Em vão