Letra de
Noite Das Sete Colinas

Entro pela noite dentro, sem pressa ou vagar
Sigo sozinho entre as luzes ao fio do luar
Uma janela indiscreta, insinua um olhar
Um andar generoso no beco, que me obriga a parar
Eu sinto um torpor indolente
E à medida que avanço na noite ele paira no ar
Ai, ai, ai, ai, ai. Um sabor a pecado
Que se esconde por trás duma esquina e me agarra ao passar
E é a noite que acorda, é a dança que avança num doce deambular
Corpos colados, suados e lábios molhados no escuro bar
(Instrumental)
Homens gingando finais marinheiros do amor que atracam no cais
Em cabarés e pensões, sonhos ilusões que já não voltam mais
Eu sinto um torpor indolente
Ai sinto, quando a noite se acaba
E a janela discreta se fecha e se deixa cobrir
Humm! É uma luz que se apaga.
É a noite das sete colinas deixai-a dormir