Patrão
Me empreste um pingo dos Buenos
Que tenha trote sereno
Pra visitar meu amor,
Que vou
Numa marcha estrada fora
Pra chegar antes da hora
Que desabrocha uma flor.
Talvez talvez
No rancho que fiz pra ela
Encontre junto a janela
A minha prenda de fé
Sorrindo
Num olhar de primavera
Ao terminar sua espera
Escutando um chamamé.
Talvez Escutando um chamamé.
Intro
Mas volto
Pra estância no outro dia
A entoar melodias
Ao longo do corredor,
Bombeando
O brilho nos olhos dela
Ao acenar da janela
Do nosso rancho de amor.
O pingo o pingo
Um mouro gordo e delgado
Pêlo fino e bem tosado
Pra os caprichos da paixão,
Pressente
Que se “queda" junto “as casa"
Pra repisar a mesma estrada
No rumo de um coração.