Estala taquara-brava
É o dente dos ovelheiros
Sacando alçado do mato
Sempre que paro rodeio
Torena é o grito de aboio
Ecoando no matagal
Donde nem mutuca brava
Saca alçado do grotal
É o dente dos ovelheiros
Costeando touro e terneiro
Rumbo ao cocho de sal
Tapado de sumidor
- Banhado da Corticeira
Do juncal, caraguatá
E da macega-estaladeira
Taquaral, unha-de-gato
Graxaim, gato-do-mato
E donde governa a cruzeira
Adonde encrespa o grotal
E cochila o boi matreiro
O comando do meu grito
- Pega!! -Meus tigres campeiros-
É ali mesmo que me agrando
E os alçados eu vou costeando
No dente dos ovelheiros
É ali mesmo que me agrando
E os alçados eu vou costeando
No dente dos ovelheiros
Volta baguala que conto
Me topei com um malino
Zebu, que dá pelo fino-
Tinha maneado o cavalo
Entrei de a pé no banhado
E me topei co`este brasino
Me saltou o cupinudo
Atropelando parelho
Meus cachorros noutra ponta
Iam cerrando o rodeio
No comando me acudiram
E sacamos o touro brasino
A dente e a cabo de relho
Adonde encrespa o grotal
E cochila o boi matreiro
O comando do meu grito
- Pega!! -Meus tigres campeiros
É ali mesmo que me agrando
E os alçados eu vou costeando
No dente dos ovelheiros
É ali mesmo que me agrando
E os alçados eu vou costeando
No dente dos ovelheiros