Já não sei quantas vezes eu mudei de nome
Quantas vezes eu me detestei e enjoei de mim
No meu espelho eu me estilhaço até explodir a guerra na minha cabeça
Até sobrar no meu mundo
Só eu
Que vou ser o milhar
Sem o medo de ser só eu
Me habitar, sem lugar
Ser só um eu por mim.
Até o dia em que eu me abandonar
Empoeirado em gavetas
Derretendo o planeta
Afinal
Quem é que pode ser só um?
Tão chato é viver o mesmo.
(refrão)