Minha amiga, eu também já pensei em me matar
Já tive dores tão profundas que achava que iam me acabar
Vivi mágoas tão intensas e orgulhos tão imundos
Já amei por um segundo até o amor me desprezar
Os risos breves que esboçava eram sorrisos sem futuro
Pois meu choro era constante, meu mundo estava já sem ar
Mas de que adiantaria não viver?
E como até então poderia eu prever?
Que flores se abririam hoje para mim
Que há sempre luz depois do fim
Minha amiga, eu também já achei que era melhor
Mas de que adiantaria não viver?
E como até então poderia eu prever?
Que flores se abririam hoje para mim
Que há sempre luz depois do fim
E hoje tudo está tão bem
Que morre minha vontade de morrer
E hoje vejo que o mal se foi
Tão logo que voltei a viver