O sopro do minuano
É um passarinho sem cor
Tão bonito quanto o beija-flor
Mas não se enxerga o voar
Tal gavião ou condor
Só se escuta o rumor
O sopro do minuano
Mexe as cadeiras do amor
Quando a afoito se dana a voar
Leva na cauda um fogueiro
Quadrilha do buriti
Boi bumbá do urubu
No dia em que ele voar
Pras bandas do norte
Que leve uma prenda
Para o meu amor
Um galho de jequitibá
O som das montanhas
Um sopro de brisa
Para o seu calor
Um botão de rosa
Pra enfeitar uma flor
Um sopro de brisa
Para o seu calor
Surge nas bandas do sul
Atravessa as serras dos gerais
Rodovia trazendo sinais
Dos trieiros se avoram a dançar, então.
No dia em que ele