Foi na festa da fazenda, do seu coroné jojoão
Que eu conheci minha Rita, formosa como um botão
Seus olhos preto me olharam, senti meu corpo a tremê
Não foi priciso mais nada, pra nois dois se compreendê
(declamado)
Neste eu mundo choro a do
Por uma paixão sem fim
(declamado)
Sempre gostei de ser livre, levando a vida a cantar
Mas ali mesmo com a Rita, eu combinei me casar
Mas Deus não quis que assim fosse, não quis vê a nossa
alegria Uma semana depois, a minha Rita morria.
(declamado)
Neste eu mundo choro a do
Por uma paixão sem fim
(declamado)
E hoje sempre que escuto, a saudade do Matão
Parece que eu vejo a Rita, deitada no seu caixão
Toda vestida de branco, como querendo dizer
Não foi nada vou contente, orgulhosa de vancê.