Coração, melhor ser sincero
Que estar escondido
Sob a sombra das cruzes
Ter as mãos abertas ao vento
Melhor que juntá-las
Pelo medo da vida
De que vale o depois
Se o presente está só
Por que sofrer?
Terra sobre os olhos
Cheios de pudores
E o peito ardente
E, por fim melhor argüente
Que estar prisioneiro
Dessa mina de prata