Meu coração clandestino
Não tem pátria e nem lugar
Embarca onde houver destino
Aporta onde houver de aportar
Meu coração não tem hino
Fronteiras pra atravessar
Carrega os sonhos do mundo
Por onde a vida o levar
Carrega os sonhos do mundo
Por onde a vida o levar
Meu coração clandestino
Nas próprias regas se trai
As vezes num fado tristonho
Às vezes num canto vulgar
Meu coração é um corsário
Com pressa de navegar
É nuvem que o vento leva
É nuvem que o vento traz
É nuvem que o vento leva
É nuvem que o vento traz