O fruto do tempo parece secar
O tempo é menino que teima em brincar
Enrosca tropeça o meu caminhar
A roda do tempo faz tudo parar
Desliza a toa no meu pensamento e não pensa em sarar
Sacode a poeira nas asas do vento e vem me avisar
Da vida à passar
É mar transigente que insiste em abraçar, me esquenta, me esfria, me faz suspirar
É vaca leiteira à me ruminar, mastiga, vomita e torna à mascar
Martela a bigorna do meu sentimento que escorre do olhar
É a força dos dias, dos anos, do tempo que vem me ensinar
O jeito de amar
A vida é curta demais, tolices não vão me ajudar
Dinheiro no mundo não vai subornar pro tempo parar
A vida é curta demais, tolices não vão te ajudar
Dinheiro no mundo não vai suportar, quando o tempo parar
Martela a bigorna do meu sentimento que escorre do olhar
É a força dos dias, dos anos, do tempo que vem me ensinar
O jeito de amar