Que doce encanto traz / A minha lembrança, Mercedita,
Minha flor e a mais bonita, / Que uma vez tanto amei.
A conheci no campo / há muito tempo, numa tarde,
Onde crescem os trigais, / província de Santa Fé.
E assim nasceu nosso querer, / Com ilusão, com muita fé,
Mas eu não sei porque a flor / Foi murchando até morrer.
E amando-lhe com louco amor, / Assim cheguei a compreender,
O que é querer, o que é sofrer, / Por ter-lhe dado o coração.
E como o vento errante nas cochilhas vai soprando,
O eco vago do meu canto / Vai lembrando aquele amor.
Mas apesar do tempo / Já passado, é Mercedita
A lembrança que palpita / Na minha triste canção.
Refrão
E como o vento errante nas cochilhas vai soprando,
O eco vago do meu canto / Vai lembrando aquele amor.
Mas apesar do tempo / Já passado, é Mercedita
A lembrança que palpita / Na minha triste canção.
A conheci no campo / há muito tempo, numa tarde,
Onde crescem os trigais, / província de Santa Fé.
Hum, hum, hum, hum, hum, hum, hum, / Hum, hum, hum, hum, hum, hum, hum, hum.
(Mas a- pe- sar do tem- po / Já pas- sa- do, é Mer- ce- di- ta)
Hum, hum, hum, hum, hum, hum, hum, hum, / Hum, hum, hum, hum, hum, hum, hum.
(A lem- bran-ça que pal- pi- ta / Na mi- nha tris- te can- ção.)