Deixo a vida me levar aonde ela quiser.
Boto a culpa no destino, no fim tudo vai se acertar.
Se estou triste, abro um whisky, devo ter um bom motivo.
Se não tenho invento, hoje eu só quero me livrar de mim.
Estou preso em meio á um labirinto cheio de espelhos
O meu mundo gira em torno das vontades que eu tenho.
Estou imerso em um sistema que me diz: você é livre.
Mas no fundo o desejo pela liberdade não cessou.
E eu sou escravo do consumo desse amor por mim.
Eu sou escravo, sem saber que sou assim. (2x)
No fundo eu me cansei, de me relacionar, comigo.
Eu escrevo aqui, as últimas memórias de um narciso.
Vou procurar a paz, que não se encontra em mim.
Por que essa plenitude, não se pode achar em alguém como eu.
Que sou escravo do consumo desse amor por mim.
Eu sou escravo, sem saber que sou assim.
Eu sou escravo do consumo desse amor por mim.
O amor não pode ser tão egoísta assim.