A cada passo, que me resta andar, devo sentir, que o sofrimento, é o meu amigo
E em cada laço, que me resta ter, admitir, que a felicidade é um sonho antigo
II
Cada traço, que devo levar, na minha pele, devo aceitar como lição
E no meu braço, devo carregar, quem me repele, talvez, seja a minha solução
III
Às vezes, eu penso, no amor, será miragem?
Nem sei se conheço, essa paisagem
Pois, logo chega Minha dor, e essa magia Se transforma numa fantasia
Quero ver Algum motivo, pro meu ser
Quero ter Algum amigo pra viver
IV
Às vezes, quero tudo, mais eu sei, não tenho nada
E vou caminhando nessa estrada
Acho, que nem , às vezes, pensa muito em mim
Talvez, eu por isso seja assim
Quero em mim Só um pouco de alegria
Quero um fim Nessa minha