Me diga o que eu sinto se daí se pode ver
Que parafuso falta no meu ser
Minha cabeça, um buraco aqui dentro eu me despindo
Me despindo em mim
Me diga, se vir a morte pondo fogo nos jardins da minha calma
Jogue água no buraco, grite uma oração
Que acorde Deus em mim
Ponha a mão nesse espaço, tire o cisco que caiu
Na minha lágrima
Minha cabeça, um buraco aqui dentro eu me despindo
Me despindo em mim
Me diga, se vir a morte pondo fogo nos jardins da minha calma
Jogue água no buraco, grite uma oração
Que acorde Deus em mim
Ponha a mão nesse espaço, tire o cisco que caiu
Na minha lágrima
Minha vida começa onde ainda é a tua
Vida nossa, irreal, fluida como um rio
Madrugada vai misturando tudo
Minha manhã a tua noite, dormindo estrangeira
Sentida na distância no pulso de outra vida
Me diga o que eu sinto se daí se pode ver
Se daí se pode ver