Ô Marília, pálida de boemia
Na avenida São João
Seus cabelos soltos pelo ar
Alguns instantes na Ipiranga
Os seus olhos cheios d'água
Nesses olhos Sampa Brilha
A face oculta da lua
A noite quente e o riso
Entre a esperança e o trem
Que a levará pra casa
Ou rumo aos seus sonhos
Que a guiam nesse vai e vem
E ela escuta uma voz que diz
Não quero ver
A vida passar
Sem poder ao menos gozar
A liberdade de ser eu mesmo
A cada dia
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