Eu ouço o sopro do silêncio teu a me dizer
Eu ouço a pedra entalada na garganta sem dizer
Eu ouço a gota que dos galhos cai pro quintal
Eu só não vejo o que é tão claro, claro que não vejo
Num mar de algodão
Eu ouço o riso frágil do campo ao ver o sol
E até mesmo um peixe gritar no anzol
Eu ouço o passo leve da pluma passear
Eu só não noto a diferença entre eles e nós
Devem ser os nós
De galho em galho sempre por cair
De galho em galho sempre