Malandro mesmo é aquele gato
Que ensinou os sete pulos do gato
Pro amigo da onça
E escapou pelo oitavo buraco
O último pulo do gato
Malandro mesmo é aquele motorista
Que puxando 120 na reta da pista
Se a curva pinta como perigo
Reduz o seu carro pra 30
Malandra mesmo é a formiga
Que armazena comida pra quando não tiver
E que no frio do inverno, quando ele vier
Tenha alimentação de sobra pra quando quiser
Há profissões em que o sucesso consiste exatamente em aparecer
Na malandragem é diferente e vou dizer porque
É no silêncio que o malandro come e ninguém vê
E papa tudo e ninguém vê
E janta tudo e ninguém vê