Letra de
Madrigal

há tanto que falar sobre o recreio do barro das almas
que eu já nem creio no tempo não creio não
que eu já nem creio no tempo menina não creio não
severina desafia o morto peleja com o vivo
dança bumba meu boi no estradeiro do pontal
gosto de severina conta gotas não importa não
é vero que não assusta o chiclete atrás da porta
se a carne é de vitalino brinco de terra cota
invento de ser menino com sete línguas de bota
invento de ser menino com sete línguas de bota
gosto de severina tanto quanto de cecília
avatar azul de amiga dedos brancos da alegria
cecília ensina ao sol que pra além da fantasia há
há o sonho há o sonho do santo e do carnaval
do santo e do carnaval