Todo dia ela acorda E já não realmente importa Se agora é a faculdade O que antes era a escola Continua sendo sempre A mesma coisa o mesmo dia Mesmo agora que ela dirige O carro que o motorista dirigia E se por descaso ou por faltas As notas não vão bem (Aahh) Em casa não faz diferença Ninguém espera que ela vá mais além (refrão) Madalena não entende Esse vazio tão cheio A agonia da falta de não ter E ela não sente Não entende o seu presente Não quer aquilo que não pode escolher Sua mãe sempre ocupada Só encontra Madalena Quando vão fazer as unhas Ou o cabelo no salão E o pai acha que se ela Tivesse nascido homem O estudo importaria Bem mais do que a boa educação E a empregada acha estranho Sua maneira de conversar (Aahh) Mas sabe que é só com ela Que a menina é sincera ao falar (refrão) No fim de semana quando ela sai Ela procura coisas novas Novas drogas, novos homens Pra tentar se fazer sentir E quando já é de manhã E ela volta pra casa Não há nada além de lágrimas Não há palavras pra exprimir Então ela chora, chora e tenta Entender o que acontece Mas Madalena não entende Não entende, não... (refrão)