Mavutsinim aquecia
A terra sagrada do povo Kamayurá
E os guerreiros Kamayurá
Banhavam-se no rio Tatuary
Despertando a fúria da própria natureza
Acordando os guerreiros sagrados para o ritual
Acordando os guerreiros sagrados para o ritual
Dos troncos que viram gente
Dos troncos que viram gente
Dos troncos que viram gente
Ao som do Jacuí
Percorrendo os terreiros dos casarões
O pajé anuncia a chegada
Da grande profecia
Dos troncos que viram gente
Dos troncos que viram gente
Dos troncos que viram gente
No centro da aldeia sagrada
O pajé começa a celebração
Cocás, cintos, pinturas e as penas
Enfeitam um grande tronco celebrando o ritual
E o Kuarup é a vida presente aos Kamayurás
Dos troncos que viram gente
Dos troncos que viram gente
Dos troncos que viram gente
O choro das mulheres
Relatavam um grande sofrimento
Recordando os momentos
De glória dos seus ancestrais
É a vida celebrando a vida pros Kamayurá
É a vida celebrando a vida pros Kamayurá