Julieta, não és mais um anjo de bondade como outrora sonha va
O teu Romeu Julieta, tens a volúpia da infidelida de
E quem te paga as dí vidas sou eu
Julieta, tu não ouves meu grito de esperança
Que afinal, de tão fraco não alcança as alturas do teu arranha-céu
Tu decretaste a morte aos madrigais e constróis um castelo de ideais
No formato elegante de um chapéu
Julieta, nem falar em Romeu tu hoje queres Borboleta sem a sas, tu preferes
Que te façam carícias de papel Nos teus anseios loucos, delirantes
Em lugar de canções queres brilhantes Em lugar de Romeu, um coronel!