A dor chegou, rasguei meu manto, rapei minha cabeça e orei.
Por respostas implorei. Será que eu errei?
Como escravo suspiro pela sombra.
Nú saí e nú voltarei! Os meus dias são como um sopro.
A manhã já vem e deitado no pó me veêm
Já perdi o ouro e a família, o diabo dia-a-dia me vigia.
Esperando que eu blasfeme oh, mau!
É com caco e com pau que eu vou mais além.
O mal cheiro tomou o meu corpo
Os tumores me doem, estou num desgosto
Preciso sossego e descanso e em vez de pão me vem
Mulher Bendito é o deus jehovah! Que me deu tudo e tirou.
Essa prova é de amor. Por que da madre me tirou?
Oh, meu senhor. Oh, meu senhor
Me ajude a suportar a dor, tua mão está pesada sobre mim.
Mas pela fé de pé ainda estou.
Os meus amigos sombam de mim. Grito socorro! Sem justiça.
Meu redentor se levantará no fim. Relembro os dias do meu vigor.
E os meus filhos ao redor de mim
Me fiz de olhos para o cego, me fiz de pés para o aleijado.
E também fui pai para os necessitados e hoje de luto estou!
E a febre arde, estou no fim! Mas o deus falou a mim.
Do início eu sou o fim. Pus a mão na boca e me cingi.
Duplicou a minha sorte quando orei por ti.