Assim fui
Ligeiro como um corisco
Um risco
Quase que me apago
Sem antes acender
Mas quase tudo
Concluído antes de morrer
Ah! ah!
Ah! Ah!
Que coisa doida essa sina
Mas ainda há de chegar o tempo
Disso tudo acabar
Ôh se há
Ôh se há
A morte será vencida
A velhice extinguida
Os homens se transumanizarão
Paraísos, dízimos
Espíritos e deuses
Nada significarão
Pena esse tempo não ser agora
Queria muito me ver
Sem fim por ai afora
Mas, ôh sina!
Por ora, nada de mais horas, bim
Deixo plantada então
A árvore da minha vontade de ver
A árvore da ciência do
Bem e do mal florescer
Deixo à saudade o meu eterno querer
De me ver sem fim
De me ver sem fim
De me ver sem fim