Quem conhece a Iara
Que mora naquele açude
Que levou Zeca de Creuza
Numa noite de São João
Ela vem cantar de noite
Quando a lua está bem clara
Esperando quem lhe queira
Bem lá no fundo do Rio
Quando Zeca pescador
Encostou sua canoa
Ele viu bem lá na proa
Um sorriso feiticeiro
A Iara lhe dizia
Venha cá bonito moço
Que eu lhe dou minha fortuna
E o colar do meu pescoço
E Zeca sem dizer nada
Mergulhou no colo dela
E sumiu nas profundezas
De um açude encantado
E Zeca sem dizer nada
Mergulhou no colo dela
E sumiu nas profundezas
De um açude encantado