Sou um bravo desta terra
Sou laço e gibão
Sou cabra de guerra
Meu destino eu faço
Nas patas do meu cavalo
Trago a sabedoria
Na dor de cada calo
Como é triste o meu aboiá
Feito cantiga de vaqueiro
Que conta a história de um guerreiro
Cansado de lutar
Sou destemido herói deste chão
Sou pó, suor, guerreiro do sertão
Dura sina nordestina
Nos espinhos da caatinga
Meu chapéu de couro cru
É a coroa de um rei
Rei peão de braço forte
Trás a sorte de vencer
Na arena dessa vida
O combate de um guerreiro
Corre boi que o laço é firme
E vence quem cai derradeiro
Refrão