Quando a garoa se enjoa de si mesma
E o vento perde o fio e já não corta;
Quando não há mais caminho, e nas paredes do destino,
Meus murros abrem portas
Eu me pergunto: onde está você?
Se ainda luto, é pra nos proteger.
Quando se aprende (de tanto que se erra). Que o erro é não tentar fazer
Que se perceba o quanto que se ganha, ao perder o medo de se perder,
Eu me pergunto: onde está você?
Se ainda luto, é pra nos proteger.
E quando há ruído entrando pelo ouvido,
Mas a boca insiste em sorrir;
E a falta de alegria cessa em tua compania,
Eu te desejo aqui
Eu me pergunto: que encanto há em você?
E já não luto, já não há mais por que.
Quando espero por alguma chance de provar
Que o improvável para muitos não é impossível pra mim
Eu me pergun to: onde está você?
Se ainda lu to, é pra nos proteger.
Eu me pergunto: que encanto há em você?
E já não luto, já não há mais por que.
Uô ô o
Uô ô o