Minuano tironeando a venta dos tauras
Relincho de baguais faíscas ao vento
O brabo terrunho do punho farrapo
Num bate cascos medonho ao relento
Peleando em favor da pampa a pilcha sovada em tira
Marcando fronteira provou lealdade
Livrando os trastes da campa na ventania rusguenta
Pranchando adaga a gritos de liberdade
Vento cavalo peão marca de cascos no chão
Fronteiras em marcação nosso ideal meu rincão
Em noites em que o minuano assusta os cavalos
Escuto o tropel dos centauros posteiros
Almas charruas cavalgam coxilhas
Guardando as fronteiras do sul brasileiro