A pau e corda, vou indo
Cursando essa faculdade difícil demais da conta
Já tô louco pra ir pra fora
Vou calçar minhas espora, minha mala já tá pronta
Esta lida de caneta
Caderno, prova, trabalho, nos livro, caio de ponta
Mas que coisa desgraçada
E, de estudar de madrugada, tô que nem uma mosca tonta
Vou chegando na parada, vou contando minhas passagem
E vou louco de faceiro
Com o corpo meio cansado e os corno meio atordoado
Me escoro no travesseiro
Então, grita o motorista
Tem cantor e repentista
Sentado aqui nos primeiro
Quatro ou cinco verso escapa, meu violão já sai da capa
E eu canto pros passageiro
Coisa de universitário
Gaúcho, ginete e louco
Toca violão, assa carne, dança uma marca com as prenda
E, no lombilho, guenta o soco
Diversão e compromisso
Vai misturando o que der
E o pior vai ser na volta com uma ressaca de escolta
Vai dormindo até Bagé
E, no meio do caminho
Se vai contando lorotas
E o pior vai ser na volta com uma ressaca de escolta
Vai dormindo até Pelotas
Outro dia, bem cansado
Faço um mate e vou pras aula de um jeito meio obrigado
Mas o meu futuro é este
Do que vale um ginete sem um diploma enrolado?
Pode ser Agronomia
Farmácia, Zootecnia, Veterinária ou Direito
O rio-grandense é honrado e importante é estar formado
E, o resto, mata no peito
Pra o pessoal de Porto Alegre
Caxias, Santa Maria, Rio Grande e Uruguaiana
Se rodar numa cadeira
E vão ficar fim de semana
É brabo a tal Medicina
Engenharia, Odonto, tudo tem dificuldade
Mas, se não sair gineteada
Vamo tomar uma gelada no boteco da cidade
Coisa de universitário
Gaúcho, ginete e louco
Toca violão, assa carne, dança uma marca com as prenda
E, no lombilho, guenta o soco
Diversão e compromisso
Vai misturando o que der
E o pior vai ser na volta com uma ressaca de escolta
Vai dormindo até Bagé
E, no meio do caminho
Se vai contando lorotas
E o pior vai ser na volta com uma ressaca de escolta
Vai dormindo até Pelotas
Pra o pessoal da faculdade
Este verso pra cantar
E o pior vai ser na volta com uma ressaca de escolta
Vai dormindo até chegar