Letra de
Geórgia, a Carniceira

Portal por onde se entra
Para o bosque das flores carnívoras
Atenção candidatos
Aqui todos trazem longos pedaços de veludo roxo, pendendo dos ossos
É carne rasgada
Ah, Geórgia
A carniceira dos pântanos frios das noites do deus satã
Jogando boliche com as cabeças das moças mortas de cio
No levantar das manhãs de abril
Solar, iê!
Ninguém jamais viu seus olhos
Duas bolas de sangue rolando no espaço
Sem logo cair nos meus braços e depois morrer de amor
Ela caminha sorrindo entre os escombros do planeta desfeito em cruz
Em luz, em poeira de mercúrio e vento branco e lamentos de dor
Com o Sol nas mãos