Eu quis ser a mudança que nunca se fez
Entre rosas e espinhos soube que talvez
O mais foi menos, descobrindo pouco a pouco o chão
Já não procuro mais amores na televisão
O teu perfume é neutro e não tem direção
Embora a boca rogue tanto pela perfeição
A voz que rega as flores no mesmo jardim
Sequer te alcança pra propôr um fim
E a poesia toma conta do meu coração
Pra te dizer que o florescer se encontra em tuas mãos
E a cada passo solto de sublimação
A luz se apaga e somos flores na escuridão
Não há nenhum lugar
Onde os espinhos não vão te cortar
Se o mal que te matar
For um jardim gritando pra desabrochar
Teto de vidro que não escurece (estrelas plásticas te enobrecem)
A chama acende mas se adormece (e o teu Jardim de Eden nunca cresce)
E a poesia toma conta do meu coração
Pra te dizer que o florescer se encontra em tuas mãos
E a cada passo solto de sublimação
A luz se apaga e somos flores na escuridão
E agora eu sei porque, não voltaria atrás
Pra te dizer, talvez precise de um porém
Pra resgatar em nós um outro eu também
E a poesia toma conta do meu coração
Pra te dizer que o florescer se encontra em tuas mãos
E a cada passo solto de sublimação
A luz se apaga e somos flores na escuridão
E a poesia tomou conta do meu violão
Pra te dizer que o florescer já teve em tuas mãos
E a cada passo firme de sublimação
A luz se acende e não passamos de pétalas no chão