Ela espera, mas não vem
Se esguela, nada zen
Se atropela, se arruma para ninguém
A sequela, da dor que alguém mais tem
Enxurrada, mas o seu amado não chegou
Abalada, o vento ainda não soprou
Bem calada, começa a sentir terror
Intrigada, aonde meu amor parou?
Já doente, com medo que ele não venha mais
Imprudente, são duas da manhã e tanto faz
Coerente, procura seu prazer em um rapaz
Mas somente, as caricias do vento a satisfaz
De repente, o vento abre a porta a lhe assustar
Envolvente, leveza e carinho sem parar
Saliente, é claro que ela não resistirá
Em seus braços, começa a amar
Satisfeita, começa a tratar seus danos
E se deita, sabendo que o vento, tem outros planos