Você me arranca os conselhos,
Você sufoca demais,
Reclama tantos desejos,
Sai e não olha pra trás.
Me cospe versos magoados,
Solta refrões pelos ares,
Me deixa torpe e cansado
A me perder pelos bares
Você quase desatina
Pois não sou tão óbvio ou trivial.
Te dou toda a serpentina
Mas você quer meu carnaval.
Refrão (2x)
Você não tem as passagens
Pra poder entrar no meu SER
Porque sou feito esfinge
Pra você decifrar
Se enigmas são bobagens
Você precisa aprender
Caso isso não aconteça
Eu posso te devorar