Uma fazenda povoada a uma viúva pertencia
Quadra de sesmarias mas tudo meio atirado
Alguns capão de mato serve de abrigo no invern
Donde tiravam o cerno prá arrumar os alambrados
( A E A E A )
Um terreiro de galinha carijó pena de seda
Por baixo do arvoredo havia alguns cabritos
Uma invernada grande um lajeado cruzava ao meio
E onde parava o rodeio era um chapadão bonito.2x
( A E A E A )
Um índio desses gaudérios mandado nos quatro ventos
Pra falar do casamento na estância se chegou
Ja de primeira vista deu de encontro com ela
De a cavalo numa sela num petiço marchador
( A E A E A )
Convidado pra sala onde foi bem recebido
Pôs o chapéu no cabide num gesto muito bonito
Logo foi pra cozinha e lhe ofereceram um pastel
Também tinha pão com mel café preto e bolo frito
( A E A E A )
Foi poucas palheteadas e logo entrou no assunto
Casar e viver junto estaria disposto
Aflita ela disse haver duas precisão
A fazendo do patrão e eu preciso de encosto
( A E A E A )
Botou a fazenda em ordem ja não tendo oque fazer
Se associou no ctg e se entrozou com a gaucha
Quando roncava a gaita a viúva tava pronta
E o índio puxava a ponta numa rancheira flauteada.
( A E A E A )