Eu que não fumo queria um cigarro
Eu que não amo você
Envelheci dez anos ou mais nesse último mês
Eu que não bebo pedi um conhaque
Pra enfrentar o inverno
Que entra pela porta
Que você deixou aberta ao sair
Senti saudade, vontade de voltar
Fazer a coisa certa, aqui é o meu lugar
Mas sabe como é difícil encontrar
A palavra certa, a hora certa de voltar
A porta aberta, a hora certa de chegar
Eu que não fumo queria um cigarro
Eu que não amo você
Envelheci dez anos ou mais nesse último mês
Eu que não bebo pedi um conhaque
Pra enfrentar o inverno
Que entra pela porta
Que você deixou aberta ao sair
O certo é que eu dancei sem querer dançar
E agora já nem sei qual é o meu lugar
Dia e noite sem parar, eu procurei sem encontrar
A palavra certa, a hora certa de voltar
A porta aberta, a hora certa de chegar
Eu que não fumo queria um cigarro
Eu que não amo você
Envelheci dez anos ou mais nesse último mês
Eu que não bebo pedi um conhaque
Pra enfrentar o inverno hum
Seguir viagem, tirar os pés do chão
Viver à margem, correr na contramão
A tua imagem e perfeição
Segue comigo e me dá a direção
Seguir viagem, tirar os pés da terra firme
E seguir viagem
Se dizem que é impossível eu digo: !é necesário!
Se dizem que é loucura (eu provo o contrário)
E digo que é preciso, eu preciso é necessário
Seguir viagem, tirar os pés do chão
Outros ares sete mares voar mergulhar
O que nos dá coragem não é o mar nem o abismo
É a margem, o limite e sua negação
Se dizem que é impossível eu digo: !é necesário!
Se dizem que é loucura (eu provo o contrário)
E digo que é preciso, eu preciso é necessário
Seguir viagem, tirar os pés da terra firme
E seguir viagem
Seguir viagem