Abrindo os olhos de noite só encontro luas cheias
Conversando com meu rancho tão sedento das estrelas
Silêncio é flauta de um grilo nestas horas que eu reflito
Tenho sol o dia inteiro tenho estrelas no infinito
(Encanto é berro de gado no campo aceso em fragrância
E uma estrela me amadrinha pra eu me encontrar na distância)
O tordilho que eu navego na maresia das horas
Relincha pra mesma estrela porque tem alma de aurora
Esse lume de olhos claros me acorda os rumos da poeira
Boiando em águas do céu apelidou-se boieira
Quem sabe a última china, no adeus a vida tropeira