Quer eu queira quer não queira
Esta cidade
Há-de ser uma fronteira
E é verdade
Cada vez menos
Verdadeira
Quer eu queira quer não queira
No meio desta liberdade
Filhos da puta sem razão e sem sentido
Nua crua e bruta
Eu luto sempre do outro lado da luta
A polícia já tem meu nome
Minha foto está no ficheiro
Porque eu não me rendo
Porque eu não me rendo
Nem por ninguém nem por dinheiro
E como sou e quero ser sempre assim
Um rio que corre sem principio nem fim
O poder podre dos homens normais
Está a tentar dar cabo de mim
Cabo de miiim
Em 9024000
F#m(b9) 2040xx
Por Jorge Lima