Solo
Justiça que o povo pedia em uma cidade de um outro estado
Era ali a central das desordens, até pra polícia era jogo pesado.
Praticavam terríveis delitos os tais desordeiros fortemente armados
O progresso parou sobre o tempo, e o índice do crime que estava
Avançado.
Numa venda de beira de estrada, o fato se deu antes de um feriado
Lá estavam os bons do gatilho, aquele ambiente estava carregado
Foi entrando um homem sem camisa e pelos presentes foi observado
E pediu um refrigerante, não deram importância ao homem mal trajado
Na saída, ele disse ao vendeiro, com voz de temor, bastante
Assustado
A polícia já vem no meu rastro, com toda certeza vou ser revistado
Faz favor de esconder minha arma, é de grande estima meu Colt
Importado
Num balaio atrás do balcão, o vendeiro escondeu, e ficou bem
Guardado
Os presentes que ouviu a conversa naquele instante o exemplo seguiu
Guarde aí nossas armas também, vamos dar um golpe naqueles vadios
Negociante já foi recolhendo aquele montante do armamento frio
O balaio ficou pela boca, com uma toalha, o vendeiro cobriu
A polícia invadiu a vendinha, cumprindo com garra a dura lição
E o homem o tal sem camisa, foi ponto de início da operação
Ele então se recuou, dizendo: Não é necessário em mim por as mãos
Só de arma de todo calibre, o balaio está cheio atrás do balcão
Ao lavrar a prisão em flagrante, após o vendeiro ter sido
Enquadrado
Disse o homem, o tal sem camisa, a polícia é gloria e o bandido é
Atrasado
Não me julgue que fui dedo duro, eu fui personagem do esquema
Montado
Aos senhores então me apresento, eu sou na comarca o novo delegado.