Letra de
Esfinge de Estilhaços

Oh ! Ironia
Era um poeta que um dia
Assoviou ao acaso
E por surpresa , que diria
Era eu sua montanha desmoronada
Sua vitoriosa derrocada
Sua honestidade tardia
Me desmorono pela vontade , pela potência
E me transformo numa esfinge
de estilhaços
Me desmorono pela vontade , pela potência
E me transformo numa esfinge
de estilhaços
Dando graças a algum Deus
muito distante
Ou o representante de todas as
mortes , no céu
Um céu , um céu , um céu há muito
tempo morto de estrelas
Morto , morto , morto
E quem sabe ?
Pela força da sua traição
De uma transbordada paixão
A medida sendo a falta , seja lá
qual for a falta
Falha , amor , infâmia , elegância
Eu amo duelar com todas as partes
da existência
Vida , morte , vitória , fracasso ,
vazio
Um derradeiro sopro de audácia
Dessa indecifrável coragem
Reerguendo com a astúcia
de um gesto lento
Uma inevitável eternidade ,
inevitável eternidade
Me desmorono pela vontade ,pela potência
E me transformo numa esfinge
de estilhaços
Me desmorono pela vontade pela potência
E me transformo numa esfinge
de estilhaços