Às vezes morro por cantar demais
nasci assim,suburbanamente
me fiz confidente das àguas do cais
Poetas são meus guias naturais
Seres tão abissais que eu nem sei mais
Se reencarnarão outra vez nas águas do cais
Eu jurei atravessar o mar nas asas de um albatroz
Eu jurei que ia chegar a Deus e aos meus com minha voz
(bis)
E agora que eu cheguei,ouço gemer nas embarcações
A voz das nossas canções num mar que eu não naveguei
jamais me entregarei ao som das ondas musicais
Poetas vivem no cais das minhas emoções
Eu jurei atravessar o mar nas asas de um albatroz
eu jurei que ia chegar a Deus e aos meus com minha voz
(bis)