Quis logo a herança o mais mo- ço
Foi pra longe em sua andança
E sem pesar na balança gastou
No fundo do poço nada tinha, nem pro almoço
Então veio à sua lembrança
Tive lar, tive abastança na casa do Pai que é nos___so
Caiu em si, com remor___so
Começou assim a mudança
Na mente fez a sentença
Em arrependimento imerso vou voltar e ao pai dizer
Veja só o meu pecado
Trate-me como empregado filho não mereço ser
E o pai vendo-o distante correu
Lançou-se ao pescoço do moço
Fez alvoroço
Ordenou em um instante
Ponham nele a melhor veste e um anel em seu dedo
Ele voltou do degre___do
Tragam sandálias pra es___ te!
Matem o novilho cevado comamos com alegria
Com dança e cantoria pois meu filho foi acha- do!
Voltando o filho primei- ro
Do campo em que trabalha___va
Ouviu o som que soa___ va
E a um servo indagou ligei___ro
Que cantoria é esta? Que cantoria é esta?
E ouviu: Teu irmão voltou são e salvo retornou
E seu pai fez uma festa
O mais velho, indignado, não entrou, ficou de fo___ra
Saiu o pai: Comemora! Comemora! Comemo___ra!
Saiu o pai: Comemora! Comemora! Comemo___ra!
E o mais velho deu um brado: eu te sirvo há tempora___das
Nunca desobedeci, cabrito, não recebi
Pra juntar meus camaradas
Este que desperdiçou os teus bens com prostitutas
Sem dividir as labutas o bezerro aproveitou
O pai lhe disse: meu filho tu sempre estás comigo
És servo ou és ami___ go?
É teu o vinho, o novi___ lho Tudo o que tenho é teu
Era justo festejar___ mos e também nos alegrarmos
Pelo irmão que reviveu