Letra de
Doce

Doce, quando especialistas já há muito tempo haviam desistido
Na estrada da vida abandonado acompanhado só da solidão
Mistério
Tão doooce pra quem se sente farrapo a margem de vida mal costurada
Um vaso partido que já não tem serventia mais pra nada
Mistério
Qual seu interesse em trapos
Cantar os que já não cantam mais
Os meus pés tão sujos repugnantes
Parecem não te afugentar
Nem minha vida, nem minha morte, a poeira
Podem me separar do teu amor
Quem sou eu pra ter tua atenção
Te bem direi, proclamarei, que és minha salvação
Quem sou eu pra ter tua atenção
Te bem direi, proclamarei, que és minha salvação
Doce, o pano torto no seu ombro
Obra prima de alfaiataria
Resvalou num vaso que no mundo ninguém mais se importaria
Mistério, tão doce
Mistério, tão dooooce